

Como é que uma coisa que devia trazer tanta felicidade pode transformar a vida de uma pessoa num verdadeiro calvário da noite para o dia!
Tenho uma antiga colega de escola que viu a sua vida dar uma volta de 180 graus de um momento para o outro.
No passado mês de Maio de 2008 a minha amiga F. foi para o hospital de bragança dar à luz o seu primeiro filho.
Ela e o marido estavam muito felizes com a novidade de serem pais pela primeira vez.
Durante o trabalho de parto, a equipa médica que acompanhou a F. decidiu que ela teria que ser submetida a uma cesariana.
após o nascimento do filho, a F. sentiu dores fortíssimas que nenhum analgésico aliviava e teve febres muito altas.
Quando o Médico que a assistiu foi confrontado com esta situação que já se estendia à vários dias e se agravava cada vez mais, reagiu com indiferença afirmando que tudo aquilo era normal e que a F. devia ir embora.
Já em casa, a minha colega continuou a piorar de dia para dia!
Como as dores estavam impossíveis de suportar F deslocou-se ao centro de saúde da vila, onde lhe foi diagnosticada uma pequena infecção na cicatriz da cesariana, ao que lhe foi receitado um antibiótico.
Como a medicação não surtiu quaisquer efeito, F. e o marido voltaram ao hospital de bragança onde F. esteve mais três dias deitada e cheia de dores sem que lhe fizessem exames mais aprofundados.
No terceiro dia como ela já não parava de gritar com dores foi levada para o bloco operatório onde após alguns exames que já deviam ter sido feitos ha muito tempo perceberam finalmente que F. tinha apanhado uma bactéria muito resistente que já lhe havia destruido o útero e começava a afectar outros órgãos vizinhos!
Dado que já não havia muito a fazer, os órgãos reprodutores foram-lhe retirados bem como qualquer esperança de voltar a ter filhos e de seguida foi em estado muito grave para um hospital no Porto.
Actualmente F. continua nos cuidados intensivos impedida de acompanhar o crescimento do seu filho.
Nunca mais poderá voltar a trabalhar nem levar uma vida normal visto que este problema a tornou dependente a vários níveis.
Agora pergunto eu: que país é que temos, que médicos são estes que não dão ouvidos as queixas dos seus doentes e os negligenciam desta forma!
Este caso está a ser investigado pela direcção geral de saúde, pois para além de ter havido negligência por parte da equipa médica durante a cirurgia, não foi dado qualquer crédito aos sinais e queixas apresentados pela F.
Espero de todo coração que isto se resolva e que seja feita justiça!
Pelo que sei este não é o primeiro caso neste hospital e tem de ser feita alguma coisa para que acabem com esta vergonha.
Força F. um grande beijinho para ti!
Nunca percas aquela vivacidade que sempre te caracterizou tão bem.
Tenho uma antiga colega de escola que viu a sua vida dar uma volta de 180 graus de um momento para o outro.
No passado mês de Maio de 2008 a minha amiga F. foi para o hospital de bragança dar à luz o seu primeiro filho.
Ela e o marido estavam muito felizes com a novidade de serem pais pela primeira vez.
Durante o trabalho de parto, a equipa médica que acompanhou a F. decidiu que ela teria que ser submetida a uma cesariana.
após o nascimento do filho, a F. sentiu dores fortíssimas que nenhum analgésico aliviava e teve febres muito altas.
Quando o Médico que a assistiu foi confrontado com esta situação que já se estendia à vários dias e se agravava cada vez mais, reagiu com indiferença afirmando que tudo aquilo era normal e que a F. devia ir embora.
Já em casa, a minha colega continuou a piorar de dia para dia!
Como as dores estavam impossíveis de suportar F deslocou-se ao centro de saúde da vila, onde lhe foi diagnosticada uma pequena infecção na cicatriz da cesariana, ao que lhe foi receitado um antibiótico.
Como a medicação não surtiu quaisquer efeito, F. e o marido voltaram ao hospital de bragança onde F. esteve mais três dias deitada e cheia de dores sem que lhe fizessem exames mais aprofundados.
No terceiro dia como ela já não parava de gritar com dores foi levada para o bloco operatório onde após alguns exames que já deviam ter sido feitos ha muito tempo perceberam finalmente que F. tinha apanhado uma bactéria muito resistente que já lhe havia destruido o útero e começava a afectar outros órgãos vizinhos!
Dado que já não havia muito a fazer, os órgãos reprodutores foram-lhe retirados bem como qualquer esperança de voltar a ter filhos e de seguida foi em estado muito grave para um hospital no Porto.
Actualmente F. continua nos cuidados intensivos impedida de acompanhar o crescimento do seu filho.
Nunca mais poderá voltar a trabalhar nem levar uma vida normal visto que este problema a tornou dependente a vários níveis.
Agora pergunto eu: que país é que temos, que médicos são estes que não dão ouvidos as queixas dos seus doentes e os negligenciam desta forma!
Este caso está a ser investigado pela direcção geral de saúde, pois para além de ter havido negligência por parte da equipa médica durante a cirurgia, não foi dado qualquer crédito aos sinais e queixas apresentados pela F.
Espero de todo coração que isto se resolva e que seja feita justiça!
Pelo que sei este não é o primeiro caso neste hospital e tem de ser feita alguma coisa para que acabem com esta vergonha.
Força F. um grande beijinho para ti!
Nunca percas aquela vivacidade que sempre te caracterizou tão bem.