alvíssima, divina,
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Pende em meu seio a haste branda e finaE não posso entender como é que, enfim,Essa tão rara flor abriu assim!...
Milagre... fantasia... ou, talvez, sina...
Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhosSe eles são tristes pelo amor de ti?!...
Desde que em mim nasceste em noite calma,Voou ao longe a asa de minh'almaE nunca, nunca mais eu me entendi...
6 comentários:
Que lindo Petrinha!
Lindo... 8)
Bjinho*
estamos muito poeticas! muito bonito! beijo
Não conhecia, mas gostei de ler!
Bjs
adoro=) gosto muito de florbela
B, Bailarina, Marta e Ju ainda bem que gostaram!
em breve publicarei mais poemas desta senhora...
uma mulher tipicamente deprimida mas que escrevia como ninguém...
Jana, bem-vinda à blogosfera e ao meu blog!
volta sempre!
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